quarta-feira, agosto 30, 2006

Estágios Profissionais na Alemanha - Projecto "Mais Além 2006-2008"

A Associação Juvenil de Estudos e Comunicação (AJEC) está a seleccionar jovens recém-licenciados ou licenciados, nas áreas de Animação Sócio-Cultural, Artes, Ciência Política, Comunicação Social, Design Gráfico, Hotelaria e Turismo, Línguas e Literaturas Modernas, Marketing e Publicidade, Multimédia, Psicologia, Relações Internacionais, Serviço Social e Sociologia, para realizarem estágios profissionais na Alemanha, no âmbito do projecto " Mais Além 2006-2008".

O projecto "Mais Além 2006-2008" tem como entidade promotora a AJEC e consiste num estágio profissional, com a duração de 24 semanas (6 meses), a decorrer entre Outubro de 2006 e Março de 2007, nas entidades de acolhimento Stuttgarter Jugendhaus e.V. (SJEV) e Eurotype, em Estugarda, na Alemanha, no âmbito da Medida Mobilidade, do Programa Leonardo da Vinci, da responsabilidade da Agência Nacional dos Programas Comunitários Sócrates e Leonardo da Vinci.

Os jovens estagiários irão desenvolver o seu trabalho em Centros de Infância e Juventude, Casas e Pousadas de Juventude, Postos de Informação Juvenil, Centros de Formação Profissional, Empresas de Design Gráfico e Multimédia, e outros locais de estágios com base em outras parcerias, onde terão a oportunidade de:

- adquirir novas perspectivas de trabalho nas suas áreas de formação;
- desenvolver diferentes competências noutras áreas profissionais;
- assimilar novas metodologias de trabalho numa instituição dentro da União Europeia;
- aplicar os seus conhecimentos adquiridos no sistema educativo português noutra realidade profissional;
- aprender uma nova língua ou aperfeiçoá-la;
- conhecer um outro país, uma nova cultura e fazer amigos.

Mais tarde de regresso a Portugal, poderão transportar e adaptar as novas competências à realidade nacional, e considerando a aquisição de elementos diferenciadores e valorativos através da formação obtida no estrangeiro, poderá, inclusivamente, permitir-lhes novas e melhores oportunidades de emprego, em Portugal ou no exterior.

Os jovens participantes terão os seguintes benefícios: viagens, seguros, estadia, formação pedagógica, cultural, linguística e profissional.

Os jovens interessados poderão enviar os seus currículos, certificado de habilitações literárias, com a maior brevidade possível – até 8 de Setembro - para os seguintes contactos:

Morada: Rua de Moscavide, lote 47.101 Parque Expo 1998 Lisboa
Endereço electrónico: ajec1999@hotmail.com ou univa_ajec@yahoo.com

Com os nossos melhores cumprimentos,

AJEC
Associação Juvenil de Estudos e Comunicação

terça-feira, agosto 15, 2006

Os bairros sociais trouxeram problemas conhecidos. Não vamos repeti-los

POL nº 5983 Segunda, 14 de Agosto de 2006
Por Luísa Pinto (texto)

«Os bairros sociais trouxeram problemas conhecidos. Não vamos repeti-los».

O secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades quer acabar a construção de bairros nas periferias das cidades. A nova política passa pela requalificação urbana, e não exclui a hipótese de haver algumas demolições.

Numa altura em que problemas de países pouco desenvolvidos, como famílias em barracas, recrudescem em Portugal e convivem com outras situações de vulnerabilidade e de carência habitacional, o Governo quer dar mais "justiça" ao sistema, recusando o assistencialismo vitalício aos agregados que dele não precisam. O secretário de Estado com a tutela da pasta, João Ferrão, explica que a nova política social de habitação passa por clarificação do papel do Estado e das autarquias e permite a entrada de privados na gestão de património. E que a ordem é reabilitar os centros urbanos e reocupar fogos devolutos, promovendo a diversidade e combatendo a guetização originada pelos bairros sociais. E não exclui a hipótese de "ter de demolir alguns".

PÚBLICO - Brincou com as palavras para marcar o anúncio de uma nova política. Qual é a diferença entre política de habitação social e política social de habitação?

JOÃO FERRÃO - Quando defendemos uma política social de habitação, estamos a sublinhar o que nos parece inovador e que tem a ver com o papel do Estado e a forma como se relaciona com diferentes agentes e actores no âmbito desta política. Queremos fazer a separação clara entre o papel do Estado central, neste caso do Instituto Nacional Habitação (INH), e o futuro Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), que é um papel estratégico, regulador, avaliador e de informação ao cidadão, e do ponto de vista da execução de políticas, que, neste caso, são políticas que ganham com a proximidade. Queremos, por um lado, descentralizar em relação às autarquias e, por outro lado, externalizar de uma forma contratualizada com promotores privados especializados. E também levar a cabo a ideia de que uma política como esta tem de ser feita sempre de forma muito estreita com aquilo que são os stakeholders do INH/IHRU.

Estamos sempre a falar do papel do Estado em garantir o direito à habitação, a falar de rendas apoiadas e de custos controlados. Muda alguma coisa no universo de pessoas a que se destina?

Não estamos a pensar, como muitos, que habitação de pendor social é igual a problemas de pobreza; prefiro falar de situações de vulnerabilidade. Vamos definir o universo de pessoas que cabe neste segmento e recusar a ideia de acesso à habitação social para toda a vida, independentemente das condições que vão tendo ao longo do seu ciclo de vida, por uma questão de justiça.

A que situações de vulnerabilidade se refere?

Hoje em dia temos, por variadíssmas razões, novos perfis de carência habitacional. A questão do envelhecimento, a da recomposição familiar e a da emigração, por exemplo, às quais temos de juntar a da instabilidade do mercado de trabalho. A ideia de emprego para toda a vida desapareceu. Estamos a falar de elementos estruturais das sociedades contemporâneas, da pós-modernidade. E estes problemas coexistem com os mais antigos, como o da erradicação de barracas, que ainda não conseguimos resolver. Aliás, verificamos, até, que se nas áreas metropolitanas o número está a diminuir, embora muito lentamente, noutras áreas do país o número de pessoas a viver em barracas está a aumentar.

Falou de Estado, autarquias, stakeholders e privados que quer que participem nesta política, reposicionando-os. O papel do Estado está explicado. E os restantes?

Do ponto de vista da execução das políticas, a política de habitação é uma daquelas em que a questão da proximidade é muito importante. Não é assim em todas as políticas, mas esta é daquelas que têm de ser uma política próxima para quem se orienta. A velha política de habitação social era muito centrada no Estado central, e baseada na solução da construção dos chamados bairros sociais, que trouxeram problemas que são conhecidos de toda a gente. E nós não vamos repeti-los. Aqueles bairros compactos com pessoas do mesmo tipo, muitas vezes até fisicamente isolados do resto das cidades, revelou-se uma solução péssima. Em muitos países esses blocos tiveram de ser implodidos, e eu não excluo à partida que isso não possa acontecer em Portugal.
A administração central nao tem propriamente vocação para ser proprietária, e o IGAPHE ainda tem, hoje em dia, um parque habitacional razoável, que inclui edifícios, fogos, mas também terrenos. A nossa ideia é transferir o património que pode ser recuperado para os municípios e dar uma nova abordagem ao programa Prohabita, de forma a promover a diversidade social. Os privados poderão entrar na gestão desse património .

Como é que essa entrada dos privados pode ser feita?

Enquadrada em instrumentos como o Porta 65. Estamos a falar sempre do objectivo de dinamizar o mercado de arrendamento e, nesta óptica, no segmento da habitação de cariz social. A Porta 65 tentará dinamizar esse mercado de arrendamento do lado da oferta, do lado da procura e articulando ambas. Do lado da oferta, queremos mais e melhores fogos no segmento de arrendamento, nomeadamente no de vocação social. Para que isso aconteça, o que temos de fazer é criar um sistema que seja confiável, estável, credível e que seja rentável para quem aceita integrá-lo. Estou a falar de autarquias e outras entidades, mas também proprietários individuais que, porque não têm dimensão ou porque não acreditam no mercado de arrendamento social, facilmente podem recorrer a um sistema, com base na contratualização, que lhes garanta a tal estabilidade, um retorno considerado razoável para um determinado período.
Depois temos ainda a componente da gestão do património habitacional, à qual qualquer entidade privada pode concorrer, e contratualizar com o IRHU essa gestão.

Tem vindo a inistir na componente da reabilitação, um mercado cujo potencial, segundo associações do sector, ascende aos dez mil milhões de euros. Mas todos sabemos que o investimento que as empresas fazem em reabilitação é muito baixo. Como pretende inverter essa tendência?

Dando um sinal com várias frentes. Por um lado, com instrumentos financeiros que favorecem a reabilitação urbana, que vamos apresentar em Setembro; por outro, com apoio à decisão do ponto de vista técnico - o INH vai publicar um instrumento pedagógico, um guia técnico da reabilitação. E, em termos genéricos, no âmbito da política de cidades, tudo está orientado para a contenção da expansão urbana e para a requalificação do que já existe.

domingo, agosto 13, 2006

PROTAL em discussão pública

O Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL) vai avançar para discussão pública. O documento vai estar em consulta pública entre 14 de Agosto e 30 de Novembro.

CONSULTE OS DOCUMENTOS*

VERSÃO INTEGRAL
Volume I - Proposta de Plano pdf 5.3 MB

ANEXOS:
Peça Gráfica 01 - Modelo Territorial Proposto pdf 0.4 MB
Peça Gráfica 02 - Sistema Urbano pdf 1.0 MB
Peça Gráfica 03 - Sistema de Turismo pdf 0.9 MB
Peça Gráfica 04 - Sistema do Litoral pdf 1.9 MB
Peça Gráfica 05 - Estrutura Regional de Protecção e Valorização Ambiental pdf 1.1 MB
Peça Gráfica 06 - Transportes e Acessibilidades pdf 1.0 MB
Peça Gráfica 07 - Rede Regional do Património pdf 1.0 MB
Peça Gráfica 08 - Unidades e Sub-unidades Territoriais pdf 1.1 MB
Peça Gráfica 09 - Recursos Hídricos pdf 1.9 MB
Peça Gráfica 10 - Águas Residuais Urbanas (prioridades de intervenção) pdf 1.1 MB
Peça Gráfica 11 - Rede Eléctrica em Alta e Muito Alta Tensão (representação esquemática) pdf 0.9 MB

Volume II - Caracterização e Diagnóstico pdf 12.9 MB

ANEXOS

Volume III - Elementos Complementares pdf 1.2 MB

ANEXOS:
Mapa 01 - Unidades e Sub-unidades Territoriais pdf 2.2 MB
Mapa 02 - Sistema do Litoral pdf 5.6 MB
Mapa 03 - Estrutura Regional de Protecção e Valorização Ambiental pdf 2.3 MB 03a - ERPVA - Unidades Ecológicas (agrupadas por categorias) pdf 6.6 MB 03b - ERPVA - Prioridades de Conservação (das unidades ecológicas) pdf 6.4 MB
Mapa 04 - Transportes e Acessibilidades pdf 2.2 MB
Mapa 05 - Ordenamento das Águas Marítimas pdf 2.3 MB
Mapa 06 - Recursos Hídricos pdf 3.3 MB
Mapa 07 - Abastecimento Público de Água pdf 2.1 MB
Mapa 08 - Águas Residuais Urbanas pdf 2.0 MB
Mapa 09 - Carta de "Apoio à Gestão Florestal" pdf 2.1 MB
Mapa 10 - Riscos pdf 11.4 MB

VERSÃO RESUMO
Sumário Executivo pdf 595 KB

CONHEÇA OS PARECERES
Comissão Mista de Coordenação pdf 2.9 MB * Anexo 11 e Anexo 12 - Dísponível, em suporte papel, nas instalações da CCDR sitas na Rua José Matos.

A SUA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL
Ficha de Participação Online
Ficha de Participação (para download) pdf 69 KB
A Ficha pode ser preenchida em linha, directamente na página web da CCDR Algarve ou manualmente, numa cópia em papel que pode imprimir, preenchendo com letras maiusculas. Tendo em vista o tratamento das suas observações não deverá ultrapassar duas páginas. As suas sugestões serão ponderadas após a conclusão do período de discusão pública que decorre de 14 de Agosto a 30 de Novembro de 2006.A CCDR garante a estrita confidencialidade no tratamento dos seus dados. A informação por si disponibilizada não será partilhada com terceiros e será utilizada apenas para PROT Algarve.

Brevemente disponível site específico do PROT Algarve e o calendário de Sessões Públicas.

* Informação retirada do site da CCDR.

quinta-feira, agosto 10, 2006

Brigadas internacionais para a Paz - missão de voluntariado 1 ano - candidaturas ainda abertas

Tal como divulgámos antes, as PBI - Brigadas Internacionais de Paz, estão a realizar este ano em Portugal 3 formações ("training weeks"), com o objectivo de encontrar e preparar voluntários para vários dos seus Projectos Internacionais.
A formação do Nepal já está a decorrer com sucesso em Lisboa, frequentada por vários voluntários internacionais. Mas para o sucesso das duas restantes formações precisamos de mais candidatos portugueses, por isso continuamos a procurar voluntários que se queiram candidatar a integrar os Projectos do México e da Indonésia.
Qualquer um dos Projectos pretende integrar vários voluntários portugueses, para o que fizeram um especial apelo às PBI Portugal para procurar mais candidatos.
Aproveitamos para felicitar os voluntários que já estão no processo de selecção, nomeadamente do Projecto Guatemala, cujo selecionados serão conhecidos em breve. As candidaturas continuam abertas até o fim de Agosto, esperamos receber as vossas também!

Os requisitos básicos para os voluntários são:
- Mais de 25 anos de idade
- Experiência mínima de voluntariado e/ou associativismo
- Disponibilidade mínima de um ano no terreno
- Conhecimento da língua*
* No caso do Projecto da Indonésia há uma integração anterior em cursos da língua local

Locais e datas das formações:
PROJECTO INDONÉSIA
Local - Pousada Juventude de Almada
Data - 16 a 31 de Outubro
Contacto para informações / candidaturas: rjthompson95@yahoo.ca / brigadas.paz@gmail.com
PROJECTO MÉXICO
Local - Lisboa
Data - 19 a 26 de Novembro
Contacto para informações / candidaturas: pbisilvia@yahoo.es /brigadas.paz@gmail.com