quarta-feira, julho 26, 2006

Comunicado da Associação Portuguesa de Sociologia

Aos sócios da APS
Aos Órgaos de Soberania
Aos Órgãos de Comunicação Social

A Direcção da Associação Portuguesa de Sociologia (APS), tomando hoje conhecimento do hediondo crime perpretado contra uma cidadã, socióloga de profissão, não pode deixar, em primeiro lugar, de manifestar a sua indignação, revolta e consternação perante o homícidio perpetrado contra a vida da nossa colega Maria José Gonçalves Janardo. A APS apresenta as suas condolências e solidariedade à família da nossa colega. Segundo o JN de 25 de Julho do corrente ano, o corpo teria sido descoberto no dia 8 de Julho na bagageira do próprio carro da vítima a 100 metros da sua residência em Monte Abraão, depois de ter sido sequestrada, tomada refém por um casal de assaltantes e, por fim, assassinada por asfixia, tendo sido colocado o cadáver na bagageira do carro. A APS, embora desconheça as precisas circunstâncias do crime, pelo que lhe foi dado saber pela notícia do JN, espera obviamente a prossecução da necessária investigação por parte das autoridades competentes, de modo a serem esclarecidas as circunstâncias do crime e feito o apuramento daresponsabilidade do(s) autor(es) do crime. Por uma primeira leitura feita à notícia estaremos provavelmente perante um caso que demonstra como também o exercício da profissão do sociólogo/acomporta certos riscos, o que nos obriga a todos a um redobrado esclarecimento da opinião pública face a enviesamentos ou falsas ideiassobre a profissão do sociólogo. Com efeito, qualquer investigação sociológica obedece a códigos éticos e deontológicos, tal como noutras profissões, não devendo obviamente ser confundida com investigações policiais ou judiciais. Aos órgaos de comunicação social a APS solicita e agradece a publicação deste comunicado para conhecimento dos demais colegas e da população emgeral. Lisboa, 25 de Julho de 2006
A Direcção da APS

Bolsa de Investigação

Está aberto concurso para atribuição de uma Bolsa de Investigação, no âmbito do Projecto "Os Trabalhadores dos Centros Comerciais na Área Metropolitana do Porto", financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia/FCT (POCI/SOC/58215/2004), a decorrer no Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. A bolsa terá a duração de 9 meses. O/As candidato/as deverão ser licenciado/as em Sociologia.
O edital completo do concurso, com os requisitos, prazos e modo de apresentação da candidatura, deve ser consultado no Instituto de Sociologia ou em www.letras.up.pt/isociologia.

segunda-feira, julho 10, 2006

Os Jovens e o Mercado de Trabalho


"Os Jovens e o Mercado de Trabalho: caracterização, estrangulamentos à integração efectiva na vida activa e a eficácia das políticas"

Maria das Dores Guerreiro, Elsa Pegado (coordenação)
Sandra Mateus, Inês Pereira, Pedro Abrantes, Maria Abranches
Ana Rita Coelho, Maria João Canhoto (colaboração)


Este estudo teve por objectivo conhecer a situação dos jovens portugueses face ao mercado de trabalho, tendo como pano de fundo a Estratégia Europeia para o Emprego (EEE) e as políticas formativas e de emprego que dela emanam, à escala nacional.

quinta-feira, julho 06, 2006

Human Development Reports :TIMOR LESTE 2006

No momento difícil vivido por Timor-Leste, o relatório do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, "The Path of Poverty", sobre o Desenvolvimento Humano de Timor-Leste (2006) inclui um conjunto de elementos importantes no quadro dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, focando sobretudo a necessidade da redução da pobreza, nomeadamente através do desenvolvimento rural integrado.

Consulte aqui o relatório

“Descendentes de Imigrantes: entre três mundos”

A Fundação Oriente organiza pelo 12º ano consecutivo os “Encontros da Arrábida 2006”. Um dos painéis será subordinado ao tema “Descendentes de Imigrantes: entre três mundos” e terá como coordenador o Dr. Rui Marques (Alto-comissário para a Imigração e Minorias Étnicas). O painel decorrerá no Convento da Arrábida, em 13 e 14 Julho.
Poderão, caso tenham interesse, proceder às vossas inscrições em:
http://www.foriente.pt/pt/encontros/en06_inscr.asp

A integração dos descendentes de imigrantes constitui uma das principais dificuldades que as sociedades de acolhimento encontram. Este aspecto deveria merecer uma atenção prioritária das políticas públicas, pois aí se gera um dos maiores insucessos da integração das famílias imigrantes. Sendo em Portugal relativamente recente o fenómeno de uma imigração com dimensão relevante, temos ainda pouca experiência na gestão das questões que a integração dos descendentes de imigrantes coloca e só as comunidades mais antigas – maioritariamente de origem africana – estão nessa fase do ciclo migratório.

Apesar da discussão legítima se se deve falar de segunda e terceira gerações de imigrantes, no pressuposto que esse abordagem pode ser perversa por cristalizar um estatuto que perdura no tempo, mesmo para aqueles que não imigraram – já nasceram no país de acolhimento – é indesmentível que este grupo de crianças e jovens tem vulnerabilidades especiais que devem ser consideradas, tendo em vista a sua redução e anulação. Não defendemos, no entanto, que essa anulação de desvantagens arraste consigo a eliminação da sua memória cultural específica. A boa integração exige, em simultâneo com a plena cidadania e exercício da igualdade, que estas crianças e jovens possam manter, com orgulho, as suas origens sem as enterrar.

É evidente, no entanto, que esse equilíbrio é difícil e da sua ausência decorrem algumas das mais tipificadas dificuldades de integração existentes. Entre a pertença à pátria/cultura dos seus progenitores (com a qual têm muitas vezes laços ténues) e a pertença à terra onde nasceram ou para a qual vieram muito novos (mas que não os reconhece como seus), estabelece-se uma tensão difícil de resolver que é ainda agravada pela crescente filiação a outra referência, sobretudo cultural, de um universo terceiro, distinto do dos progenitores ou da de acolhimento. Este apelo a uma potencial tripla filiação pode levar a um conflito identitário que se reflecte de diferentes formas, seja em movimentos de desintegração social, em relação à sociedade de acolhimento, seja em recusa de adesão – ou noutros casos de sobreadesão - à cultura dos progenitores ou ainda através da assunção radicalizada de subculturas importadas.

Reflectir sobre estes três mundos de pertença e de identidade para os descendentes de imigrantes constitui o desafio central deste encontro.

II Congresso Internacional sobre Saúde, Cultura e Sociedade

Auditório da Biblioteca Municipal de Tavira
29 e 30 de Setembro de 2006

OBJECTIVOS
A AGIR – Associação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-cultural vai organizar pelo segundo ano consecutivo, o II Congresso Internacional Saúde, Cultura e Sociedade, na Biblioteca Municipal de Tavira, nos dias 29 e 30 de Setembro de 2006.
Os objectivos deste evento assentam na discussão interdisciplinar e internacional das questões e práticas relativas à saúde e à doença, hábitos socioculturais, intervenção comunitária e práticas das medicinas alternativas vrs. medicina tradicional, bem como debater o lugar do Estado e das políticas públicas no domínio da Saúde pública e individual em articulação com a responsabilização individual na prevenção e tratamento da saúde (no quadro da saúde pública e individual). Durante o evento, pretende-se ainda, debater o papel dos meios de comunicação social e das novas tecnologias de informação e comunicação nos domínios referidos.

TEMAS
- Desporto
- Hábitos Socioculturais
- Intervenção do Estado na Saúde
- Medicina tradicional vrs. Medicinas alternativas
- Meios de Comunicação Social
- Metamorfoses do Corpo, Mutilações e Técnica Médica
- Mutualismo, Assistência Pública e Solidariedade
- Nutrição
- Prevenção e Educação
- Saúde Mental, Deficiências e Políticas de Apoio
- SIDA e Doenças sexualmente transmissíveis
- Tecnologias de informação e comunicação
- Velhice e Políticas de Cuidar
- Violência, Drogas e Alcoolismo

RESUMOS E COMUNICAÇÕES
Resumos: Os resumos deverão ser elaborados em duas das línguas oficiais das Jornadas (Português, Espanhol, Inglês e Francês) e deverão conter 250 a 350 palavras, título provisório, tema, nome do autor, instituição, palavras-chave. O texto do resumo deverá indicar sumariamente os objectivos da comunicação, enquadramento teórico/bibliografia, metodologia empregue na investigação e resultados eventualmente obtidos. Envio do resumo por e-mail (em alternativa: disquete ou CD-Rom), até 31 de Agosto de 2006.
Apresentação dos textos (resumos e comunicações): Word 97/2000/XP; Times New Roman; tamanho 12; espaçamento entre linhas de 1,5 linhas
Comunicações escritas: Título definitivo, tema, nome do autor, instituição, palavras-chave, referências bibliográficas, até 30 páginas A4, em disquete/CD-Rom ou e-mail, Word 97/2000/XP, Times New Roman, tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,5 linhas, equipamento necessário. Envio das comunicações escritas por e-mail (em alternativa: disquete ou CD-Rom), até 20 de Setembro de 2006.
Outras informações: A avaliação dos resumos será feita pela Comissão Científica e os resumos seleccionados serão publicados nas actas das Jornadas. Os autores com resumos seleccionados serão informados por e-mail da aceitação dos mesmos. A Comissão Organizadora informa que não dispõe de recursos para financiar os participantes, pelo que solicita aos mesmos que providenciem recursos, para garantir a sua vinda.

PROGRAMA
Sexta-feira, 29 de Setembro de 2006
09.00 – 10.00: Recepção dos Participantes
10:00 – 10:20: Sessão de Abertura
10.20 – 13.00: Sessão de Trabalho
14.30 – 18.00: Sessão de Trabalho
18.00 – Inauguração de Exposição fotográfica
21.00 – Jantar (inscrição)

Sábado, 30 de Setembro de 2006
10.00 – 11.45: Sessão de Trabalho
12.00 – 13.00: Sessão de Trabalho
15.00 – 17.30: Visita ao património natural e cultural do Concelho

INSCRIÇÕES
- Associados: 10 euros
- Novos associados (Julho – Setembro 2006): isentos
- Participantes com comunicação: 40 euros
- Participantes sem comunicação: 40 euros
- Estudantes de licenciatura (sem comunicação): 12,50 euros
- Estudantes de mestrado/doutoramento (sem comunicação): 25 euros

(A inscrição no Congresso confere directo a certificado de participação e às respectivas actas)

Por transferência bancária:
AGIR - Associação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-cultural
Banco: Caixa Geral de Depósitos
NIB: 0035 0666 000809 51030 20
IBAN: PT50003506660008095103020
BIC: CGDIPTPL

Por cheque bancário ou vale postal:
AGIR - Associação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-cultural
Apartado 304
4490 Póvoa de Varzim
Portugal

Formulário de inscrição:
(II Congresso Internacional sobre Saúde, Cultura e Sociedade)

- Nome:
- Endereço:
- Código Postal:
- Localidade:
- País:
- N.º contribuinte:
- Telefone/Telemóvel nº:
- E-mail:
- Data de nascimento:
- Habilitações académicas:
- Instituição representada:
- Estudante: Sim _____ Não _____
- Título provisório da comunicação:
- Tema das Jornadas:
- Equipamento necessário:
- Modo de pagamento:
- Data de inscrição:
- Apresenta (apenas) comunicação oral: Sim _____ Não _____
- Apresenta (apenas) comunicação escrita: Sim _____ Não _____
- Apresentação oral e escrita da comunicação: Sim _____ Não _____
- Desejo que o valor da inscrição no Congresso seja convertido automaticamente no pagamento da jóia (10 euros) e anuidade (30 euros) dos novos associados da AGIR – Associação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-cultural, pelo que nada mais terei a pagar pela inscrição no evento supra identificado: Sim _____ Não _____
- Observações:

Enviar:
AGIR - Associação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-cultural
Apartado 304
4490 Póvoa de Varzim
Portugal
ou
agir.associacao@gmail.com ou agir.associacao@sapo.pt